Devido o excesso de oferta e a
retração da demanda interna, o mercado de carnes apresenta baixa
desde janeiro.
Foi perceptível a boa diferença nos preços do açougue.
Essa tendência deve se manter por todo 2012, com expectativa de queda nos preços da carne bovina e recuperação, ainda incerta, nas cotações de suínos. A exceção fica por conta do frango que, apesar da forte retração no período, já iniciou uma retomada.
Depois de atingir R$ 106,6 por arroba, no Estado São Paulo, em 22 de novembro, o indicador Cepea/Esalq para o boi gordo recuou 9,8% e encerrou o mês de fevereiro a R$ 96,19. "Tudo indica que teremos um ano de preços menos firmes", afirma Hyberville D'Athayde Neto, analista da Scot Consultoria. Segundo ele, o consumo de carne bovina do início do ano "não está colaborando". O principal fator baixista, contudo, não diz respeito à demanda, mas à oferta de gado, que deve crescer graças à inversão do ciclo da pecuária, explica o analista. "Estamos em um período de maior abate de fêmeas", diz ele.
Os preços mais baixos, por sua vez, devem estimular o consumo interno de carne bovina a partir do segundo semestre, acrescenta o analista, que prevê alta de 3,5% no consumo per capita. Ainda assim, os preços não devem reagir. "Em termos de preço, esse crescimento é relativo, porque temos uma oferta maior", explica.
A carne suína também sofreu com a demanda superestimada para o período de festas do fim do ano passado. "Entre outubro e novembro, os produtores colocaram mais matrizes para produção, acreditando que o mercado iria aquecer, mas não ocorreu da maneira esperada", afirmou o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio de Lorenzi.
No caso do frango, a recuperação das cotações é mais promissora. Ainda que o indicador Cepea/Esalq para o frango vivo,em São Paulo , tenha recuado
26% em janeiro, a R$ 1,44 o quilo (também sob influência do estoque elevado
após as festas de fim de ano), a tendência é de recuperação, conforme Francisco
Turra, presidente da União Brasileira de Avicultura (Ubabef).
Para ele, o cenário de preços deste ano será mais previsível, com estabilidade tanto no consumo quanto na produção. "Não há expectativa de explosão de preços", acrescentou.
Foi perceptível a boa diferença nos preços do açougue.
Essa tendência deve se manter por todo 2012, com expectativa de queda nos preços da carne bovina e recuperação, ainda incerta, nas cotações de suínos. A exceção fica por conta do frango que, apesar da forte retração no período, já iniciou uma retomada.
Depois de atingir R$ 106,6 por arroba, no Estado São Paulo, em 22 de novembro, o indicador Cepea/Esalq para o boi gordo recuou 9,8% e encerrou o mês de fevereiro a R$ 96,19. "Tudo indica que teremos um ano de preços menos firmes", afirma Hyberville D'Athayde Neto, analista da Scot Consultoria. Segundo ele, o consumo de carne bovina do início do ano "não está colaborando". O principal fator baixista, contudo, não diz respeito à demanda, mas à oferta de gado, que deve crescer graças à inversão do ciclo da pecuária, explica o analista. "Estamos em um período de maior abate de fêmeas", diz ele.
Os preços mais baixos, por sua vez, devem estimular o consumo interno de carne bovina a partir do segundo semestre, acrescenta o analista, que prevê alta de 3,5% no consumo per capita. Ainda assim, os preços não devem reagir. "Em termos de preço, esse crescimento é relativo, porque temos uma oferta maior", explica.
A carne suína também sofreu com a demanda superestimada para o período de festas do fim do ano passado. "Entre outubro e novembro, os produtores colocaram mais matrizes para produção, acreditando que o mercado iria aquecer, mas não ocorreu da maneira esperada", afirmou o presidente da Associação Catarinense de Criadores de Suínos, Losivanio de Lorenzi.
No caso do frango, a recuperação das cotações é mais promissora. Ainda que o indicador Cepea/Esalq para o frango vivo,
Para ele, o cenário de preços deste ano será mais previsível, com estabilidade tanto no consumo quanto na produção. "Não há expectativa de explosão de preços", acrescentou.
Nenhum comentário:
Postar um comentário